Depois da Rainha Dona Isabel ter distribuído pão e algum dinheiro pelos pobres como era seu hábito, regressou ao palácio, depois da sua benfeitora visita. Dona Isabel caminhou para o palácio e estava já a chegar, quando para lá se dirigiu também um cavaleiro. Rapidamente alcançou a rainha. Era D. Dinis que regressava de Leiria.
Ele tinha proibido a rainha de dar esmolas aos pobres, mas sempre desconfiou que ela o fazia quando ele se ausentava e, agora vendo o volumoso regaço achou que a tinha apanhado em flagrante. Provavelmente levaria pão e algumas moedas, pensava ele. Perguntou-lhe:
“- Que levais no regaço, minha mui nobre esposa?
– São rosas, senhor, são rosas. – Respondeu a rainha, deixando o rei irado, já com a certeza da desobediência da rainha. Era impossível haver rosas naquela época do ano.
– Podeis mostrar-me essas rosas de Janeiro? – Perguntou D. Dinis ironicamente.
– Se só vendo acreditais na minha palavra… – Dizendo isto a Raínha Santa Isabel abriu o regaço e surgiram as lindas rosas, que deixaram o rei, sem palavras e incrédulo.”
Medidas aproximadas: 10,5cm X 10,5cm X 26cm
Produzido em cerâmica vidrada
Arte do Povo – Artesanato Online